6 de junho de 2017

Almôndegas AIP com molho

Deve ser das comidas que mais gosto, mas o molhinho de tomate fazia-me tanta falta. Mas quando a saúde fala mais alto, há que tomar decisões e encontrar alternativas.




E hoje foi o dia. Decidi tentar fazer um molho que tivesse o gosto de molho de tomate, mas...sem o tomate. E o desafio foi superado. Como estava quase certa de que ia conseguir resolvi cozinhar ao mesmo tempo as almôndegas, uma vez que na Bimby podemos cozinhar em pirâmide.

Assim, vai precisar de:

INGREDIENTES:

400 g de peito de frango
1 cebola média
Salsa e coentros frescos a gosto
Flor de sal a gosto
2 dentes de alho
50 g de azeite EV
Farinha de mandioca para ajudar a moldar as almôndegas

PREPARAÇÃO:

Coloquei a carne no copo da Bimby com todos os ingredientes e piquei alguns segundos na vel. 4.
Com a ajuda da farinha de mandioca, moldei pequenas bolas e coloquei-as no cesto da Bimby.
Uma vez que estava, em simultâneo, a fazer o molho para as almôndegas (receita aqui), cozinhei no copo o molho e no cesto, as almôndegas.





Tapei e programei 30 mins/ vel. 1/ temp. 100º/ colher inversa.
Findo esse tempo, retirei as almôndegas, triturei o molho e cobri-as com o molho.
Numa refeição servi com courgette salteada e noutra, servi com brócolos e abóbora salteada em caril e curcuma.



Bom apetite!


Molho "semate"



E quando te apetece um molho de tomate mas sabes que não podes comer tomate?

Agora já posso 😏 fiz um molho de "tomate"...sem tomate...um molho "semate"!

Encontrei algumas receitas na net, mas mais uma vez enfrento sempre o mesmo problema...os ingredientes. Assim, resolvi fazer uma receitinha com ingredientes bem portugueses e passou no teste!

Os INGREDIENTES são os seguintes:

1 cebola grande
4 dentes de alho
1 cabeça de nabo
3 rabanetes
2 beterrabas pequenas (usei bio já cozidas)
1 cenoura grande
Sumo de 1 limão
1 c. chá de sal
1 c. café de tomilho seco
1 c. café de mangericão seco
1 c. café de basílico seco
1 c. café de orégãos secos
2 folhas de louro
400 g de caldo de legumes caseiro (receita aqui)
150 g de azeite

PREPARAÇÃO:

Usei a Bimby, mas também dá para fazer no tacho.
Descasquei a cebola e os alhos e coloquei-os no copo da Bimby com o azeite.
Programei 5segs/ vel. 5.
Baixei o que ficou agarrado ao copo com uma espátula e programei 5 mins/ vel. 1/ temp. 100º.
Entretanto descasquei o resto dos legumes e cortei em pedaços grandes.
Acabado o tempo, juntei os legumes no copo, juntei o sal, o sumo de limão e o caldo de legumes.
Juntei também as ervas secas e programei 20 segs/ vel.5.
Juntei as folhas de louro e programei 30 mins/ vel. 1/ temp. 100º/ colher inversa.
Findo esse tempo, retirei as folhas de louro e triturei 1 min/ vel. 3-5-7.
Se ficar espesso, basta juntar um pouco de água quente e mexer.




Bife tártaro versão AIP



Há dias num programa de tv, vi confeccionarem um bife tártaro e pensei que também o podia adaptar na versão protocolo.

E não tem nada que saber...

INGREDIENTES (só para uma pessoa):

120 g de bife do lombo cru
1/2 cebola
Coentros e salsa frescos a gosto
Flor de sal a gosto
Alho a gosto
Tomilho a gosto
Curcuma a gosto

PREPARAÇÃO:

Usei a Bimby.
Coloquei tudo lá dentro e piquei uns segundos na vel. 4.

Para quem não tem Bimby, também dá na picadora normal.

Decorei com rabanete, batata doce assada e canónigos.

5 de junho de 2017

Compota de alperce

Comprei alperces em promoção e antes que se estragassem, aproveitei-os para fazer uma compota.

Claro que não usei açúcar nem nenhum outro adoçante. Mas para quem queira adoçar, pode fazê-lo.

E não há nada mais fácil de fazer...

Vão precisar de:

300 g de alperces
1 c.café de canela de Ceilão
1 c. café de gengibre moído

PREPARAÇÃO:

Eu usei a Bimby.
Lavei e cortei os alperces ao meio e tirei os caroços.
Deitei-os no copo da Bimby, triturei uns segundos na vel. 4 porque gosto de encontrar pedacinhos.
Depois programei 30 mins/ vel.1 / temp. 100º.
Como ainda precisava de apurar um pouco mais, programei mais 15 mins/ vel.1/ temp. Varoma.

Para quem não tem Bimby, basta fazer o mesmo num tacho anti-aderente em lume baixo.

Não fica doce nem fica espessa. mas como eu já não estou habituada ao açúcar, até gosto desta acidez.

Acompanhei com umas crakers de espinafre e coentros (receita aqui)

Ritmos circadianos...o caminho da recuperação

O ritmo circadiano são ciclos diários de processos biológicos que o corpo sofre em resposta ao meio ambiente, principalmente como resposta à luz (mais aqui). A regulação do ritmo circadiano tem sido muito útil no gestão e recuperação das doenças auto-imunes, muito provavelmente devido aos seus efeitos positivos sobre o cortisol. Os principais factores que afectam os nossos ritmos circadianos, são:

Luz - A exposição à luz é a influência mais poderosa no nosso ritmo circadiano. Estimula a libertação de cortisol, que nos dá energia e coloca o nosso corpo no modo "luta ou fuga". A curva natural do cortisol é mais alta de manhã, enquanto despertamos e estamos expostos à luz brilhante da manhã, e depois diminui ao ritmo que o sol cai e nosso corpo se prepara para o sono. Os ciclos erráticos de sono / vigília e a exposição à luz na hora errada do dia podem efectivamente perturbar esse ciclo.

Alimentação - O horário das nossas refeições pode ter um impacto no nosso ritmo circadiano, sobretudo à noite. Fazer refeições mais pesadas à noite, interfere com a libertação da melatonina (aqui), que é necessária para preparar o corpo para adormecer.

Exercício - A intensidade e o tempo de exercício podem afectar o ritmo circadiano influenciando os padrões de cortisol, pois o exercício aumenta o cortisol.






Experiência da autora

Parte da recuperação da sua auto-imunidade envolveu também a recuperação ao nível da fadiga adrenal. Naquela época, tinha um padrão de cortisol muito desregulado que lhe causava perturbações maciças nos níveis de energia e sono. Acordava exausta e era incapaz de funcionar até tomar o tradicional café da manhã. Levava uma injecção de energia que durava cerca de uma hora antes de cair a pique à hora almoço e no início da tarde. Mas depois do jantar, sentia um enorme impulso de energia, e era aí que tentava fazer as coisas ou fazer exercício. Claro que, quando chegava à cama, era incapaz de adormecer, com a mente acelerada e o corpo a não conseguir relaxar.

Ela acredita que a sua desregulação de cortisol começou como resultado de trabalhar em horários erráticos e desregulados como barista. Na mesma semana, teria turnos que exigiria acordar às 4 da manhã, e outros que tinha que ficar a trabalhar até a meia-noite. Não conseguia permitir que o seu corpo criasse qualquer tipo de ritmo, além de ser viciada em cafeína e usá-la como ferramenta para a manter acordada quando o seu corpo queria dormir. O que acabou por se tornar um círculo vicioso pois quando queria dormir, ficava acordada a noite toda. Quando mudou de trabalho e voltou a ter horários normais, implementou algumas das dicas a seguir para corrigir meus ritmos circadianos.


Algumas dicas para ajudá-lo a voltar a entra na linha

Crie um ritmo de sono / vigília e mantenha-o. Defina um horário realista em que possa deitar-se e que lhe permita dormir o suficiente (8-9 horas). Tente não se desviar disso mais de 1-2 horas, inclusive nos fins de semana. Se precisar de alterar os seus horários actuais, faça-o gradualmente, 5-10 minutos por dia, até atingir o horário programado.

Insista na exposição à luz solar durante o dia. Além de ajudar a regular o ritmo circadiano, é importante obter uma exposição regular ao sol para produzir vitamina D. Pelo menos 15 minutos por dia é bom, mas se puder mais, melhor, desde que tome cuidados para não provocar uma queimadura solar.

Proteja-se da luz azul antes de dormir. Se se deitar cedo, consegue evitar o uso do computador ou do telemóvel antes de se deitar. Mas isso não é realista para a maioria das pessoas, então pode precisar usar algumas ferramentas para gerir a sua exposição à luz após o anoitecer. F.lux é um programa de computador que modifica a saída de luz no seu computador, tablet ou telefone para a hora do dia para gerir a exposição da luz azul. Outra opção é usar óculos de cor amarela depois do pôr do sol. Este é o método mais eficaz, pois também o protege da iluminação interior.

Não coma antes de dormir. Tente deixar uma janela de 3-4 horas depois de jantar e antes de ir dormir. Pode não ser possível para pessoas com problemas de açúcar no sangue, mas numa dieta com mais gordura e menos hidratos de carbono, o seu corpo estará mais adaptado para não comer e sentir fome a toda a hora.

Não faça exercícios antes de ir dormir. Tente fazer exercício, se puder, no início do dia, de manhã ou de tarde. Se tem dificuldade para acordar, sair e exercitar-se no início do dia pode ajudar a treinar seu corpo para produzir mais cortisol pela manhã. Se tiver dificuldade em adormecer, não faça exercícios antes de ir dormir, pois isso pode aumentar a produção do cortisol nocturno (ver aqui).


Que alterações a autora notou com estas implementações?

Passou a acordar naturalmente sem despertador e com energia. E mantinha os níveis de energia estáveis durante todo o dia, não havendo necessidade de recorrer a cafeína para se sentir revitalizada. Por vezes, ainda tem problemas para adormecer, pois sempre que melhora, volta a usar o computador antes de ir dormir. Mas que resolve rápido, criando um ritual para dormir alguns dias, incluindo não usar computador e escurecendo as luzes da casa antes de ir para a cama.



                                        https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26332978

Crakers de espinafre e coentros




Depois da primeira experiência perfeitamente conseguida (aqui), que fiquei com vontade de brincar com os ingredientes. E é mais uma forma de se comer verduras sem nos darmos conta.


Assim usei a mesma receita base, com apenas alguns ajustes.

Vão precisar dos seguintes INGREDIENTES:

50 g de folhas de espinafre lavadas e secas
5 pés de coentros frescos
100 g de polvilho doce
120 g de farinha de mandioca
1 colher de chá de flor de sal
50g de azeite extra-virgem
200g de água quente
Ervas aromáticas a gosto (aqui usei só alho e cebola desidratados porque já tinha o sabor das verduras frescas)

PREPARAÇÃO:

Colocar os espinafres, os coentros, o azeite e o sal no copo da Bimby e picar 5 segs/ vel.4.
Juntar as farinhas e programar 15 segs/ vel.4.
Juntar a água quente e programar 2 min/ vel. espiga.
A massa fica com este aspecto espesso.


Depois de pronta, estica-se a massa com o rolo da massa, entre duas folhas de papel vegetal para a massa esticar bem.





Quanto mais fina ficar, mais estaladiças ficam.
Depois de bem esticada, recorta-se com a forma desejada.
Vão ao forno pré-aquecido a 180º por cerca de 15 mins, mas depende muito do forno.
Ao fim dos 15 mins, verifique se estão estaladiças.
Se não estiverem, deixe mais uns minutos.

AVISO: São absolutamente viciantes!

4 de junho de 2017

Fibromialgia e formigueiro, o sintoma irritante!

A Fibromialgia, para quem a sente, manifesta-se através de um sem número de sintomas diferentes. Mas qual será o mais incomodativo? Será a dor constante? A fadiga que nos incapacita para desempenhar as tarefas mais básicas? Ou será o fibro-fog que nos deixa passar vergonhas nas situações mais inusitadas? Mas entre todos para mim há um que se destaca e que me incomoda mais do que os outros todos...o formigueiro!


Para mim, é dos sintomas com os quais tenho mais dificuldade em lidar. E chega a ser desesperante. Tanto posso ter uma sensação de bichos a andar pela pele, como pode ser uma sensação de cabelo agarrado à roupa e a picar a pele, só que...sem o cabelo! Para quem está fora disto, parece uma coisa engraçada, mas acreditem, não é! Porque uma dor, ainda consigo gerir, o cansaço também nem que seja descansando um pouco durante um curto período de tempo, mas isto, não há nada que alivie.

Descanso um pouco quando vejo que não há cá bicho nenhum a entreter-se na minha pele, mas, então, se não são bichos reais, o que é que se está a passar? Este tipo de sintoma é frequentemente relatado em pessoas com problemas de saúde mental ou que abusem de substâncias (particularmente metanfetaminas). Significa que realmente algo se passa com o cérebro. É a chamada alucinação táctil que advém de alterações da nossa sensopercepção (ler aqui).

O que ainda não se sabe é a razão pela qual o nosso cérebro nos prega estas partidas. Essencialmente, o cérebro regista a sensação de algo a rastejar sobre ou sob a pele, quando isso na verdade não está a acontecer. Portanto, é o sistema nervoso, que determina que algo está a tocar na pele e envia essa informação para o cérebro, sem sinais de influência externa de que isso esteja realmente a acontecer. E até ver, não se sabe porque é que isto acontece.

O que se sabe é que este tipo de formigueiro pode ser um problema grave. As pessoas que sofrem com isto, acabam por se arranhar com frequência e chegam a provocar lesões graves, dependendo do seu desespero. E mais uma vez, não se sabe porque razão este sintoma está em tantos casos ligados a doentes com Fibromialgia, mas sabe-se que está ligado ao sistema nervoso.

Os doentes fibromiálgicos sofrem de várias perturbações ligadas ao sistema nervoso central, como por exemplo a síndroma do intestino irritável. Uma vez que existe uma ligação clara entre os diferentes distúrbios do sistema nervoso central e a Fibromialgia, parece que a dor sentida pode ter origem nos nervos. Normalmente, o sistema nervoso envia sinais para o cérebro, que, por sua vez, interpreta esses sinais. Por exemplo, ao tocar um fogão quente, os seus nervos enviam um sinal de que as pontas dos seus dedos estão a queimar, o que cérebro então interpreta como dor ocorrendo na ponta dos dedos. É assim que nosso corpo nos protege dos traumatismos, fazendo-nos querer tirar as mãos do fogão quente. Mas numa com Fibromialgia, esses sinais de dor estão são enviados para o cérebro sem qualquer causa óbvia. O cérebro simplesmente regista dor que não existe. Pelas mesmas razões, e nos casos de formigueiros em doentes de Fibromialgia, esses mesmos caminhos neurais defeituosos registam uma sensação de insectos não existentes na sua pele.

É portanto mais que provável que, doentes com Fibromialgia enfrentem distúrbios do sistema nervoso simpático (aqui), como neste caso os formigueiros, precisamente devido a essas falhas do sistema nervoso. Até ver, ainda não certezas e não há explicação mais precisa sobre o assunto, mas tudo parece caminhar nesse sentido.

Fonte:

Creme de espinafres salteados


Desde que fiz a sopa de abóbora assada (ver aqui), que queria experimentar fazer o mesmo com espinafres. Gosto do sabor do espinafre cru, mas cozinha não é propriamente o meu forte. Mas assar o espinafre não me parecia solução. Então resolvi salteá-los. E o resultado ficou mesmo muito agradável.


Fiz assim:

INGREDIENTES:
300 g de folhas de espinafre lavadas
1 cebola média
2 dentes de alho
50 g de azeite EV
1 chuchu pequena
1 courgette pequena descascada
3 floretes de couve-flor
Sal q.b.

PREPARAÇÃO:

Descascar e cortar  a couve-flor, a courgette, e o chuchu para cozer.
Eu fiz na Bimby cobertos com água e um pouco de sal e programei 25 min/ vel. 1/ 100º.
Mas podem fazer o mesmo numa panela ao lume.

Entretanto numa frigideira anti-aderente, deitei o azeite, a cebola e os alhos cortados aos pedaços.
Deixei alourar um pouco e juntei os espinafres e umas pedras de sal.
Quando os espinafres estavam já cozinhados, apaguei o lume e retirei.

Quando os legumes da sopa estavam cozidos, juntei os espinafres com o azeite e a cebola e triturei tudo 1 min/ vel. 3-5-7.

Eu gosto dos cremes de legumes porque me permitem depois juntar verduras ou outros legumes ao creme, assim parece que não estou sempre a comer a mesma sopa.

2 de junho de 2017

Fiambre Paleo, AIP



Já andava com esta fisgada há uns dias, desde que tinha feito as salsichas frescas, mas o facto de usar película aderente incomodava-me um pouco. Não que eu seja fundamentalista ou que recorresse com frequência à película, mas se puder evitar qualquer situação potencialmente tóxica, porque não fazê-lo? Assim encontrei esta solução de usar o papel vegetal para a cozedura.



Usei uma receita que tinha dos meus "tempos áureos" de utilização da Bimby e adaptei-a com os ingredientes que estou a consumir, tendo em conta que estou a seguir o protocolo para auto-imunes.

Vão precisar dos seguintes INGREDIENTES:

600 g de peito de frango (na verdade podem usar a quantidade que desejarem, mas eu não sabia como ia ficar...e fiquei com pena de não ter feito mais quantidade)
1 colher de sopa de flor de sal
1 colher de chá de alho em pó
2 colheres de sopa de azeite EV
Azeitonas q.b.
800g de água
Obs. Podem adicionar outros temperos, mas eu estou limitada.


PREPARAÇÃO:

Mais uma vez usei a Bimby mas podem usar uma picadora normal.
Coloquei os peitos de frango limpos no copo da Bimby e dei uns toques de turbo.
Adicionei os temperos todos (excepto as azeitonas) e programei 1 min/ vel. espiga.

Estendi uma folha de papel vegetal e espalhei a carne picada.
Coloquei umas azeitonas por cima e enrolei a carne com a ajuda do papel.





Deitei a água no copo da Bimby e tapei-o.
Coloquei o rolo na Varoma (utensílio da Bimby para cozer a vapor), tapei-o e programei 30 min/ vel.1 / Temp. Varoma.



No final do tempo, retirei o rolo da Varoma e deixei arrefecer.

Para quem não tem Bimby, pode fazê-lo colocando um cesto numa panela funda com água de forma a que o cesto não toque na água.

Quando estava bem frio, cortei às fatias e...comi! 😁


****

Entretanto já voltei a fazer, mas como não encontrei azeitonas sem aditivos, salteei cogumelos castanhos com azeite e alho e juntei...e ficou assim...
Não sei qual das versões gosto mais 😊

Como descrever a Fibromialgia

Às vezes até custa a crer que, nos dias que correm, em que a informação está tão acessível e onde cada vez se fala mais em doenças crónicas, ainda haja quem nunca tenha ouvido falar de Fibromialgia. E quando dizemos a alguém que tipo de doença temos, é frequente sermos alvo de perguntas do género: "Mas isso é o quê?" E o mais curioso é que é uma pergunta muito difícil de responder. Se é difícil de responder por quem tem a doença, ainda mais difícil se torna ser entendida por quem não a tem.

Para que o cidadão comum pudesse ter uma ideia do que sente um fibromiálgico, um blog americano dedicado a doenças crónicas, pediu à sua comunidade para que compartilhassem o que sente alguém com Fibromialgia sobretudo em tempos de crise. Ou seja, dar voz aos próprios doentes, para que pudessem usar as suas experiências nas suas próprias palavras para melhor descrever o que passa um doente crónico.




Aqui estão as respostas:

1. "Imagine um mal-estar terrível, cansaço e dor e a sua cabeça está num nevoeiro profundo e a única coisa em que consegue pensar, é ir para o hospital. Agora imagine sentir isso todos os dias e saber que, se for ao hospital provavelmente não encontrará nenhum problema e vão enviá-lo para casa e dizer-lhe para ver o seu médico de família. Isso é Fibromialgia ".

2. "Imagine acordar todas as manhãs sentindo-se exausto, como se não tivesse dormido nos últimos dias. Enquanto está deitado, tentando arranjar energia sem saber onde, para se levantar e começar o dia, luta com o pensamento: "Será que aguento mais um dia?" Então imagine que tudo o que fizer, mesmo as tarefas mais pequenas, se assemelha a andar no meio de cimento molhado!"

3. "Imagine um telefone. O carregador não funciona correctamente. Não importa quanto tempo deixa o seu telefone a carregar, não carrega mais de 50%, e é se tiver sorte. Fecha todos os aplicativos para que possa tentar preservar a bateria, mas de nada adianta. Ele rapidamente começa a perder carga e em pouco tempo chega a zero. Agora imagine que precisa mesmo muito de usar o telefone nesse estado. É assim que me sinto, um telefone sem bateria."

4. "Eu digo às pessoas:" Sabe o que sente quando está com gripe? Com dores corporais, onde tudo dói até o cabelo e as unhas? Sim, esses são meus bons dias. '"

5. "Pense na pior gripe pela qual já passou, e imagine que nesse estado cai de 3 lances de escadas e cai directamente dentro de uma colmeia. Isso é Fibromialgia "

6. "Para mim, a Fibromialgia significa pensamentos difusos e um nevoeiro mental constante. O menor movimento assemelha-se a lutar contra uma parede. Fazer as coisas normais causa dor. É uma exaustão total sem o benefício de um sono reparador."

7. "É como se seu corpo estivesse com gripe e sofresse um acidente de viação, e nunca conseguiu recuperar".

8. "O pior sobre esta doença é que não se consegue traduzir em palavras. São tantos sintomas que penso que as pessoas se perdem depois de listar os 10 primeiros. E porque as pessoas com Fibro se sentem tão isoladas e incompreendidas, acabam por se virar para a comunidade on-line para encontrar quem as entenda ".

9. "Às vezes, quando tiro as minhas roupas e me vejo ao espelho, estou à procura de marcas por todo o lado porque meu corpo dói tanto. Depois, há momentos em que eu desejo estar mesmo ferida ou magoada, para que as pessoas pudessem a levar minha dor a sério ".

10. "Imagine estar envolvido num wrap por um cobertor feito dessas cadeiras de massagem com as bolas incrustadas. Excepto que nunca sabe quais são as bolas que o vão pressionar e onde. Alguns dias sinto como se os músculos mais profundos do meu corpo estivessem a ser repetidamente perfurados, enquanto noutros sinto que a minha pele estivesse a ser rasgada. Isso tudo, e não conseguindo pensar de forma coerente, como se meu oxigénio evaporasse esmagado pela dor ".

11. "Tenho dias em que sinto como se o meu corpo tivesse sido atingido por um camião e noutros dias, alguém tem uma boneca de voodoo que enfia os alfinetes e os torce até ao fundo".

12. "Dor tão extrema que até sinto vontade de vomitar. É difícil pensar, comer, dormir ou fazer coisas "normais". Os sensores estão apagados. Parece um barulho seco numa caverna, tudo ecoa. Os cheiros incomodam. As luzes ferem os olhos e as tonturas fazem-me sentir como se estivesse num carrossel."

13. "É a síndroma da "Princesa e a ervilha"...todas as sensações estão aumentadas. Estar num ponte ou numa escada rolante parece um terramoto. Consegue sentir odores que mais ninguém sente. E as luzes parecem fazer um zumbido incomodativo."

14. "É sentir dor em músculos que nem sabia que existia. Quando vai comer fora, passa o tempo a contorcer-se porque o assento lhe provoca dor nas costas e ancas. Sente-se constantemente cansado, e nem um pote de café forte lhe vai dar energia ".

15. "É como o dia a seguir a um exercício intenso, com os músculos tensos e doridos. A isto junte uma queimadura solar e uma dor de cabeça, e mais uma gripe em cima isso. A fadiga constante faz parecer o seu sangue se transformou em cimento nas suas veias ".

16. "Às vezes, tenho episódios tão severos que me sinto como se tivesse apanhado um choque eléctrico. E sinto isso durante um tempo infinito até que o analgésico faça finalmente algum efeito."

A percepção de dor e mal-estar varia de pessoa para pessoa, e na mesma pessoa varia de dia para dia e pode até variar durante o dia. Acredite que não é nada fácil gerir isto e é preciso muito força mental e emocional para conseguir levar uma vida minimamente normal.

Estes são só alguns exemplos do que as pessoas sentem no dia a dia. 
E vocês, como descreveriam a vossa experiência?


1 de junho de 2017

Bolinhos de atum Paleo, AIP


Ontem fiz atum para o jantar com brócolos e couve-flor a vapor. Mas os olhos foram maiores do que a barriga e acabou por sobrar. E como aqui nada se desperdiça, foi só dar a volta à coisa.



Assim vão precisar dos seguintes INGREDIENTES: 

Não sei bem quantidades porque foi uma sobra
Atum de lata
Brócolos e couve flor cozidos
Alho em pó
Sal
Azeite extra-virgem
Farinha de coco


PREPARAÇÃO:

Como tenho a Bimby, foi só deitar os legumes e o atum no copo e triturar 5 segs, vel.5.
Juntar farinha de coco de forma a que a massa fique mais consistente para conseguir formar umas bolinhas.
Rectificar os temperos e juntar um fio de azeite.
Aquecer uma frigideira anti-aderente, mas não em lume muito alto.
Formar umas bolinhas e calcar com a espátula para as espalmar um pouco.
Deixar cozinhar de um lado e do outro.

Obs. Estes bolinhos são excelentes até para "matar ratitos" ou para um pequeno lanche.

31 de maio de 2017

Creme frio de legumes com cubos de frango panados

O nosso palato vai mudando, assim como a nossa forma de ver as coisas e de olhar para a comida. Ultimamente sabe-me bem comer sopa fria, antes ou em conjunto com a refeição.
E uma sopa fresca fica sempre bem em dias de calor.

Hoje vou partilhar aqui a recita da refeição completa.

Assim, para a sopa vão precisar dos seguintes INGREDIENTES:

200 g de folhas de espinafre lavadas
1 cebola
1 courgette pequena descascada
1/2 chuchu
2 floretes de couve-flor
3 dentes de alho
Salsa e coentros frescos a gosto
Água e sal q.b
Azeite extra-virgem
3 ou 4 folhas de menta

PREPARAÇÃO:

Descascar e cortar os legumes todos para a sopa.
Colocar tudo, excepto a menta no copo da Bimby, cobrir com água e temperar com o sal.
Programar 25 mins/ vel. 1/ temp. 100º.

Entretanto vamos preparar o resto.
Vamos precisar de :

INGREDIENTES:

Cubos de peito de frango q.b.
Espargos verdes
Cenoura
Mandioca
Coco ralado
Sumo de lima
Alho em pó
Louro
Sal
Água
Azeite

PREPARAÇÃO:

Temperar os cubos de frango com sal, alho em pó, a folha de louro partida e sumo de lima a gosto.

Entretanto, descascam-se as cenouras, a mandioca e os espargos (não costumo pelar os verdes, mas estes eram grossos e tinha receio que tivessem fio).
Numa frigideira anti-aderente, deitar um pouco de água e sal e colocar os legumes e deixar escaldar (deixar os legumes na água até começar a ferver).
Assim que começar a ferver, desliga-se e escorre-se a água.

Se a sopa já estiver pronta, colocam-se as folhas de menta e um fio de azeite.
Programa-se 1 min/ vel. 3-5-7. A sopa está pronta.

Para fazer os cubos de frango, coloca-se ao lume uma frigideira anti-aderente com um fio de azeite.
Coloca-se um pouco de coco ralado numa taça funda e um a um, passam-se os cubos de frango pelo coco.
Estando o azeite quente, colocam-se os cubos a fritar de todos os lados.

Para terminar os legumes, usa-se a mesma frigideira que usámos para os cozer.
Coloca-se um fio de azeite e acende-se o lume.
Deitam-se os legumes, polvilha-se com alho em pó e deixa-se dourar.

Servir a gosto!

Dor crónica e exercício físico

Quem sofre de dor crónica não tem uma vida fácil, porque ao contrário do que os "restantes mortais" possam dizer, temos mesmo dores constantes e persistentes. Por isso se chama de "DOR CRÓNICA!"

Pessoalmente o que me alivia é o exercício físico. Quando digo exercício físico não quer dizer que calce os ténis e desate a correr atrás do autocarro. Exercício físico pode ser simplesmente, fazer alongamentos, por exemplo. E tento quase todos os dias fazer um pouco de caminhada mas devidamente equipada (ver aqui). O meu problema, e penso que o problema da maior parte das pessoas com doença crónica, é saber até vai o nosso limite. Os "normais" (por normais, refiro-me aos não-doentes crónicos) poderão dizer "então mas é fácil perceber o limite! O limite é quando estás cansada!" Er...não!

Sabemos que o exercício físico é um excelente contributo para manter a qualidade de vida do doente crónico. Mas se por um lado o exercício pode ajudar no alívio da dor, por outro lado e ainda não percebi como nem porquê, há dias em que o exercício provoca o efeito adverso. Às vezes, insistir e dar "aquele" passo a mais, pode ser sinónimo de despoletar mais uma crise. Poderia assegurar os mais novatos dizendo que com o tempo consegue-se perceber, mas mais uma vez não trago boas notícias. O nosso corpo nunca reage da mesma forma aos mesmos estímulos e nas mesmas situações.

Então como perceber até onde se pode ir? Ou melhor, qual o limite de exercício para um doente crónico? A maioria dos médicos e terapeutas é unânime em recomendar a prática de exercício físico sobretudo a doente crónico. Certíssimo, mas dentro de algumas recomendações.

Se está a começar, o melhor é mesmo ir com calma. Tentar não perder o fôlego enquanto se exercita, é um bom ponto de partida. Uma das dicas que a reumatologista me deu foi, ao fazer o meu exercício, neste caso a caminhada, e indo com companhia, ser capaz de caminhar a um ritmo que me permitisse conversar ao mesmo tempo. E tem funcionado. Sempre que estico um pouco a corda, começo a dar-me conta de que vou deixando de conseguir falar. Aí a solução é mesmo abrandar até conseguir recuperar um pouco, mas não usar isso como desculpa para parar, tá?

Segundo os entendidos, ideal seria manter o ritmo cardíaco em cerca de 50 a 85% mais rápido do que o normal. Será um pouco acima da taxa de repouso, mas não será suficiente para desencadear um ataque de dores para a maioria das pessoas.

Outra dica interessante é, se der consigo a pensar que talvez esteja a abusar um pouco da sorte, provavelmente estará. O nosso subconsciente, apesar de muitas vezes não lhes darmos ouvidos, está lá para nos alertar. O meu, coitado tem sido muito maltratado porque sempre que ele me diz que talvez fosse boa ideia parar, eu armo-me em expert e continuo (maldito mau feito de não gostar de dar parte fraca!), até que no dia seguinte concluo sempre que afinal mais uma vez, o meu subconsciente tinha razão.



Actividades físicas indicadas para doentes crónicos:

- Alongamentos. O melhor e mais fácil que pode fazer por si é esticar-se. Já experimentou acordar e espreguiçar-se? Há quanto tempo não faz isso? O alongamento regular torna o tecido muscular mais flexível e saudável, o que pode reduzir a quantidade de dor que sente. E também ajuda a mover o sangue para os músculos, o que pode reduzir a dor e a rigidez que sente durante uma crise. tente adicionar os alongamentos à sua actividade física diária.

- Caminhadas. Não é preciso correr maratona, mas uma caminhada diária de 30 minutos 5 vezes por semana já trará benefícios. Será o suficiente para aumentar sua saúde cardiovascular, diminuir a pressão arterial e reduzir sua dor e rigidez articular e muscular. Eu tento sempre andar o máximo possível a pé, em vez de usar os transportes públicos. E 3 ou 4 vezes por semana faço a minha marcha nórdica (já coloquei o link lá mais acima) e faço no mínimo 6 kms (em dias mtooo bons, posso fazer 10)

- Hidroginástica. Exercitar-se numa piscina é realmente um bom exercício para pessoas com fibromialgia e dor crónica. Tem um menor impacto nas suas articulações do que correr ou andar, o que pode ajudá-lo a evitar ficar dorida(o) em pontos sensíveis. Também ajuda a aumentar a frequência cardíaca o suficiente para ser eficaz em dar-lhe todos os benefícios do exercício.

- Levantamento de pesos leves. Só a ideia de levantar pesos tendo dores, pode arrepiar qualquer um. Mas mais uma vez, a ideia não é fazer competição internacional. Comece com pesos baixos e lentamente faça o seu caminho até o corpo permitir. Um treino de pesos adequado pode realmente ter um impacto significativo no nível de dor de fibromialgia. Promove o fluxo de sangue para ajudar a regenerar os músculos e fortalece-os para lidar melhor com a dor no futuro.

- Pilates. Alguns dos benefícios gerais do método de Pilates é melhorar a flexibilidade do corpo e a saúde em geral, com ênfase no tronco, força, postura e coordenação da respiração com movimento, resistência muscular. abdominal e equilíbrio estático e dinâmico.

- Yoga. O yoga é uma óptima combinação de treino de força e alongamento, o que torna um excelente exercício para a fibromialgia pois fortalece os músculos e ajuda a promover o bom fluxo sanguíneo, o que reduz a dor. E os praticantes de ioga muitas vezes adicionam meditação ao exercício, que é conhecido por ser benéfico para lidar com crises de fibromialgia. Por ser um exercício de baixo impacto nas articulações, não levará a que se exercite demais e a desencadear um ataque de dor.

Não importa o tipo de exercício que escolha, importante é ouvir seu corpo e levar as coisas de forma lenta. Não se empenhe demais, ou corre o risco de piorar as coisas. E não se sinta na obrigação de manter ou atingir um nível que mantinha antes do seu diagnóstico ou de tentar acompanhar o ritmo dos seus amigos. Trabalhe a um ritmo que seja bom para si e não piora a sua dor.

O importante é que, independentemente do que escolher, mexa-se. Nem que seja um pouco de exercício moderado, pode fazer uma grande diferença na quantidade de dor que sente. A primeira reação de quando se sente dor é rastejar para a cama até que vá embora, mas forçar-se a exercitar nem que seja um pouquinho canininho, a fará desaparecer muito mais rápido. E lembre-se que tão ou mais importante do que decidir que tipo de actividade praticar, é mesmo decidir fazê-lo!

E finalmente, porque não somos todos iguais, que tipo de exercícios praticam?
O que vos alivia?
O que fazem fisicamente para reagir ou contrariar a dor?

29 de maio de 2017

Tarteletes de maçã, Paleo, AIP

Porque uma pessoa não vive só de sopas e legumes, de vez em quando apetece um "mimo". E se for confeccionado com os alimentos permitidos, então ainda melhor.


Desta vez saíram umas tarteletes de maçã. Andei à procura das formas de tarteletes, mas não as consegui encontrar. Com a certeza porém de que me irei cruzar com elas, assim que eu tirar daqui a ideia.


Mas quando não se tem gato, caça-se com lebre e eu não sou cá de me deixar levar por dificuldades técnicas!


Vão precisar de:


INGREDIENTES:

4 maçãs
50 g de farinha de coco caseira (receita aqui)
50 g de farinha de mandioca
100 g de óleo de coco + 20 g para as maçãs
50 g de leite de coco caseiro
150 g de água
Canela de Ceilão q.b.
Obs. - Não adicionei qualquer tipo de açúcar porque já não estou habituada, mas para quem ainda goste, pode adoçar com mel ou açúcar de coco.

PREPARAÇÃO:

Descascar 3 maçãs e cortá-las aos pedaços.
Vão o lume numa frigideira anti-aderente com a água, os 20 g de óleo de coco e a canela a gosto (o meu gosto pede bastante!).
O lume deve estar baixo para elas irem caramelizando devagar.




Entretanto, há que preparar a massa.
Eu fiz na Bimby, mas pode ser feito à mão.
Colocar as farinhas, o restante óleo de coco e o leite no copo.
Quando as maçãs estiverem caramelizadas, tira-se uma parte (cerca de 1/4 da quantidade) e junta-se às farinhas no copo da Bimby.
Programar 30segs/ vel.5.
A massa fica com esta aparência, tipo crumble.




Liga-se o forno a 180º.
Pincelam-se umas formas de cupcakes com óleo de coco.
Com as mãos fazem-se pequenos grumos de massa e cobre-se o fundo e as paredes das formas.
Coloca-se um pouco de maçã caramelizada em cada forma.




Descasca-se e corta-se a restante maçã em tiras muito finas e cobrem-se as tarteletes.
Pincelam-se novamente com óleo de coco e polvilham-se de canela.
Deu para 7 tarteletes.





Vão ao forno cerca de 25 mins.
Retiram-se do forno mas desenformam-se só depois de frios.
E ficam assim por dentro...



Espero que gostem!

28 de maio de 2017

Creme de abóbora assada

Uma vez que agora consumo muita sopa (tento consumir às 3 refeições), há que variar nos legumes, nas combinações e nas texturas. Desta vez fiz um creme de abóbora assada.


Comecei a gostar há pouco tempo de abóbora, mas só consigo comer abóbora manteiga e acho deliciosa. Acho muito versátil e com os condimentos ideais, pode trazer sabores surpreendentes.


Mas aqui o que interessa mesmo é a receita, certo?






INGREDIENTES:

300 g de abóbora manteiga
1 cebola grande
3 dentes de alho
2 folhas de louro
100 g de azeite extra-virgem

1/2 courgette grande descascada ou 1 pequena
3 floretes de couve-flor
Água q.b
Sal q.b


PREPARAÇÃO:


Pré-aquecer o forno a 180º.
Descascar e cortar em pedaços a abóbora, a cebola e os dentes de alho.
Num pirex, colocar o azeite, os legumes cortados, as folhas de louro, temperar com sal e levar ao forno para assar.




No meu (usei o pequeno) demorou cerca de 40 mins.
A meio do tempo, convém mexer para assar os legumes que ficaram virados para baixo.

Enquanto os legumes assam no formo, preparar os legumes para o creme base.
Cortar a courgette e a couve-flor e colocar a cozer.
Tapar com água e um pouco de sal (atenção que os legumes de forno também levaram sal).
Eu fiz na Bimby, cobri com água e programei 25 mins / vel. 1 / temp. 100º.

Findo esse tempo e se os outros legumes estiverem assados, juntar, tudo na Bimby e programar 1 min / Vel. 3-5-7.
Para quem não tem Bimby, basta juntar os legumes assados aos legumes da base e triturar com a varinha da sopa.
Rectificar os temperos e está pronto!

25 de maio de 2017

Rissóis Paleo, Auto-imune

Andava já a matutar nisto há dias quando estava a fazer outra receita. E não descansei enquanto não experimentei. E não é que deu certo à primeira?

Claro que se estão à espera de ter uma massa elástica como a original, esqueçam. Não leva ovo, nem manteiga, não há milagres. Mas mesmo assim correu muito bem e com boa vontade, chega-se lá!

Vão precisar de ...

INGREDIENTES PARA A MASSA:

250 g de batata doce cozida (eu costumo cozer no microondas, enrolada em papel de cozinha durante cerca de 5 mins, mas como estas eram grandes, programei 7 mins)
30 g de azeite extra-virgem
50 g de polvilho doce
130 g de farinha de mandioca
1 c. café de Flor de sal
Temperos a gosto (usei alho em pó e orégãos)

PREPARAÇÃO DA MASSA:

Descascar a batata cozida e colocá-la no copo da Bimby.
Juntar os restantes ingredientes, deixando um pouco da farinha de mandioca de parte e triturar 20 segs/ vel 5.
Dependendo da qualidade da batata, pode não ser necessária a quantidade da farinha indicada.
Rectificar os temperos e a consistência.
Tem de ficar uma massa espessa que suporte a manipulação com o rolo da massa.
Se estiver muito mole, basta ir juntando mais farinha de mandioca.

Fiz na Bimby mas também se faz bem noutro processador ou trituradora.





















INGREDIENTES DO RECHEIO:

Aproveitamento de carne já cozinhada (tinha cerca de 150 g)
1 cebola média
1 cenoura
2 colheres de sopa de azeite extra-virgem
Sal
1 dente de alho

PREPARAÇÃO DO RECHEIO:

Picar a carne e reservar.
Descascar e picar a cebola e a cenoura.
Juntar o azeite e deixar refogar um pouco.
Na Bimby triturei 5 segs / vel.5 e deixei cozinhar 5 mins /vel. 1 / temp. 100º.
No tacho o processo é o mesmo.
Depois de refogado, juntar a carne e deixar cozinhar um pouco.



MONTAGEM DOS RISSÓIS:

Se a massa estiver com a consistência adequada para o rolo, retiram-se pequenas quantidades de massa e estica-se sobre uma folha de papel vegetal para que ela deslize e estique sem quebrar.
Mais uma vez lembro que a massa não tem elasticidade, mas manipula-se muito bem.
Coloca-se um montinho de carne e dobra-se ao meio, cobre-se com a massa e recorta-se.
Repete-se o processo até acabar a massa.
Esta quantidade de massa deu para 12 unidades.



Para os cozinhar de imediato, liga-se o forno a 180º.


Quando estiver quente, vão ao forno cerca de 20 minutos num tabuleiro forrado com papel vegetal (no meu foi suficiente porque usei o forno pequeno que aquece mais rápido, mas estão bons quando a massa começar a dourar ligeiramente.)

Depois de cozinhados e ainda quentes, pincelam-se com azeite para dar um pouco de brilho.
E ficam assim...


A massa ficou com uma boa consistência, como podem ver pela foto.



Espero que gostem.
Bom apetite!